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Açude Gavião alcança 92,32% da capacidade

O reservatório é o que apresenta o maior acúmulo de água entre os açudes da bacia Metropolitana


Em 2015, o Gavião atingiu seu limite máximo em duas ocasiões: nos meses de fevereiro e abril. Na semana passada, registrava volume total de 83,14% e agora, segundo boletim da Cogerh, tem 92,32% do total


As chuvas que atingiram a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), da última quarta-feira (30) até o domingo (3), foram suficientes para um aporte, apenas nestes cinco dias, de mais de 9% no Açude Gavião - fonte direta de abastecimento da Capital. O reservatório, localizado no município de Pacatuba e que na semana passada registrava volume de 83,14%, reúne agora, segundo o último boletim da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), 92,32% de seu volume máximo.
O Gavião é o que aparece com maior acúmulo de água entre os reservatórios que compõem a bacia Metropolitana, que atualmente registra um volume total de 20,75%. Em 2015, o reservatório atingiu seu limite máximo em duas ocasiões, nos meses de fevereiro e abril. Além dele, o Maranguapinho, que atingiu 100% da sua capacidade, e o Tijuquinha, que fica na cidade de Baturité e está com 85,95% de volume, estão com as maiores capacidades da Região Metropolitana, diz o balanço.

Da mesma bacia e em pior situação, apesar das precipitações, se encontram o Sítios Novos (Caucaia), com apenas 0,84% de sua capacidade, Castro (Itapiúna), com 1,93% de seu volume, Amanary (Maranguape), com 4,62% e Pompeu Sobrinho (Choró), com 5,18%.
Castanhão
O abastecimento da cidade de Fortaleza se dá por um conjunto que conduz água a partir do Açude Castanhão, no município de Alto Santo, seguindo para o Pacoti, interligado ao Riachão. Depois de chegar à barragem Gavião, a água segue para a Estação de Tratamento (ETA).
As recentes chuvas que caíram sobre Fortaleza e Região Metropolitana foram um alento para a situação crítica de alguns mananciais e estiveram associadas à atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal causador de chuvas no Estado do Ceará no período de fevereiro a maio.
Ontem, o tempo acabou dando uma trégua na Capital, com índices pluviométricos quase inexistentes. Segundo dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), no entanto, eventos de chuva estão previstos para acontecerem no decorrer desta terça-feira (5), em virtude de uma nebulosidade variável.


Fonte:DN

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