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Temer chama massacre de ‘acidente pavoroso’ e minimiza responsabilidade de agentes públicos

Temer falou pela primeira vez sobre massacre que aconteceu há cinco dias em Manaus Foto: Jorge William / Agência O Globo
BRASÍLIA — O presidente Michel Temer quebrou o silêncio nesta quinta-feira e prestou pela primeira vez solidariedade às famílias dos 56 presos mortos no massacre que aconteceu há cinco dias no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus. Ele chamou o caso de “acidente pavoroso”. Ao abrir a reunião com o núcleo institucional de segurança do governo, Temer determinou que presos de alta periculosidade fiquem instalados em alas separadas dos detentos de menor potencial violento. Ele invocou a Constituição para dizer que a situação atual, na qual presos de diferentes calibres e detentos provisórios se misturam a presos definitivos, é uma “inconstitucionalidade”. O presidente ainda minimizou a responsabilidade dos agentes públicos no massacre, dizendo que o presídio era privatizado.
— Quero mais uma vez solidarizar-me com as famílias que tiveram seus presos vitimados nesse acidente pavoroso — disse Temer.

O presidente disse que está sendo detalhado um novo Plano Nacional de Segurança, que prevê a contrução de cinco novos presídios de segurança máxima. E informou que serão criadas entre 200 e 250 novas vagas em cada unidade, e instalados bloqueadores de celular para cobrir pelo menos 30% das unidades em cada estado. Temer repetiu que cabe aos estados gerir a segurança pública, mas que a União tem sido provocada constantemente a ajudar.
A reunião está em andamento e conta com a presença dos ministros do governo cujas pastas têm relação com a área de segurança.


Fonte:Extra

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