Advogado dá pista sobre carro que atropelou mulher na BR-116
Advogado da família de Sulamita Marques diz que carro com avarias foi visto em Messejana
Sulamita falava ao celular no momento do atropelamento
O advogado da família da mulher de 52 anos, que morreu atropelada no km 10 da BR-116, no Eusébio, repassou à Polícia pistas sobre a localização de um carro vermelho supostamente envolvido no acidente, ocorrido na noite da última sexta-feira (10). O veículo apresentando avarias teria sido visto no Parque Santa Maria, em Messejana, informa o advogado Hemeson Rabelo.
"Os vizinhos denunciaram que o motorista estava alterado e tentou esconder o carro", relatou o advogado em entrevista ao Diário do Nordeste.
Ao tentar atravessar a rodovia, após sair do trabalho, a empregada doméstica Francisca Sulamita dos Reis Marques foi atingida pelo veículo em alta velocidade. Devido ao forte impacto, a vítima ficou desmembrada, ou seja, teve o tronco e os braços separados do resto do corpo. Ela falava ao celular com a irmã, no momento do acidente.
"Ela estava indo pegar uma Topic para ir para o município de Horizonte, onde morava", conta Rabelo. O advogado diz que provavelmente o tronco e os membros superiores da vítima ficaram presos na lataria do carro.
"Dois vigias foram testemunhas e viram que o capô do carro levantou com o impacto, o motorista parou, desceu do carro e abaixou o capô, antes de seguir viagem", diz o advogado.
O atropelamento foi gravado por uma câmera de vigilância de uma empresa instalada na rodovia. Parentes da família foram até a empresa de cargas para ver as imagens e gravaram com um celular.
O Diário do Nordeste viu a gravação. O atropelamento ocorre exatamente às 18h02 da última sexta-feira. Como estava em alta velocidade, não dá para identificar, com exatidão, a placa nem o modelo do carro. As testemunhas falam em um Corsa ou um Celta da cor vermelha, segundo Rabelo.
Nesta segunda-feira (13), o advogado vai pedir a abertura do inquérito policial, vai indicar essas testemunhas para serem ouvidas e solicitar que a gravação original seja entregue pela empresa. "Temos medo de que a filmagem original seja apagada", diz Rabelo. A família aguarda encontrar a outra parte do corpo da vítima para providenciar o sepultamento.
A Polícia Rodoviária Federal ainda não tem informações oficiais sobre o paradeiro do veículo nem da parte do corpo da vítima que desapareceu no acidente.
Fonte:DN
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