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Hipertensão pode reduzir a expectativa de vida

A hipertensão é silenciosa, o paciente com pressão alta não sente nada

A hipertensão é silenciosa. Muitas vezes, é diagnosticada quando acontece o infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral, o popular derrame ( Foto: Divulgação )

A Hipertensão Arterial é capaz de reduzir em 16 anos a expectativa de vida do paciente que não segue tratamento adequado. Em 26 de abril, é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate a essa doença. O médico especialista em cardiologia e hipertensão arterial Luiz Sérgio Alves Silva, esclarece as principais especificidades do assunto.
Como explica o profissional, a Hipertensão força que o sangue exerce sobre a parede das artérias está elevada a maior parte do tempo. Ou seja, acima de 140 mmHg, quando o coração se contrai (sístole; pressão máxima), ou acima de 90 mmHg, quando o coração se relaxa (diástole).
“A hipertensão é silenciosa. O paciente com pressão alta não sente nada. Muitas vezes, a doença é diagnosticada quando acontece uma complicação como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral, o popular derrame. Daí, a importância de, ao menos uma vez ao ano, aferir a pressão arterial com um profissional da saúde”, afirma Luiz Sérgio.
Segundo o cardiologista, os idosos são mais propensos  a desenvolver hipertensão arterial. “Se uma pessoa chega aos 69 anos de idade com pressão normal, o risco de ela ficar hipertensa até o final da vida é de 90%. Crianças também podem desenvolver hipertensão, mas a frequência é menor que em adultos”.
Fatores
Os fatores de risco de hipertensão podem ser classificados como genéticos ou adquiridos. No caso de um ou ambos os pais serem hipertensos, o risco do paciente se tornar hipertenso aumenta. É a herança genética. 
Já entre os fatores de risco adquiridos, o mais importante é a obesidade. No entanto, deve-se considerar consumo excessivo de sal, consumo baixo de potássio (presente nos vegetais, principalmente crus), consumo baixo de cálcio (leite e derivados), sedentarismo, consumo excessivo de bebida alcoólica e o envelhecimento.
“Enquanto não ocorrer uma complicação da hipertensão, o paciente vive normalmente. Mas, se acontecer um acidente vascular cerebral, o dano físico pode ser permanente e grave, a exemplo de paralisias. Outra complicação relevante é o infarto do miocárdio, que causa grande número de mortes no nosso país e no estado da Bahia”, avalia o médico.
O tratamento da hipertensão pode ser farmacológico, com remédios chamados de anti-hipertensivos, e não farmacológico, que envolve mudança do estilo de vida. As adequações na rotina são tão importantes quanto o uso de medicações. Um hipertenso que não se trata tem, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma redução na expectativa de vida de até 16,5 anos.





Fonte:DN

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