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Bebê de 7 meses morre de desnutrição após dieta alternativa com leite de aveia e de arroz

Leite de arroz fazia parte da alimentação do menino Foto: Stock Photos

Um bebê de 7 meses morreu por desnutrição depois de ser submetido a uma dieta sem glúten e lactose. Os pais de Lucas acreditavam que o pequeno sofria de intolerância a glúten e lactose e, sem orientação médica, ou exame que comprovasse qualquer tipo de restrição alimentar, decidiram dar a ele produtos alternativos, compostos por leite de quinoa, arroz, aveia e outros. O caso, que aconteceu em Beveren, na Bélgica, vem gerando discussões em todo o mundo.

A morte do garoto aconteceu em 2014, mas os pais enfrentam um processo na Justiça e podem ir para a prisão por até 18 meses caso sejam condenados. Promotores usam o quadro grave da criança no momento do socorro para responsabilizar o casal: a criança foi descrita como extremamente magra e ofegante, pesando apenas 4 quilos, menos da metade do peso ideal, e com tamanho muito menor do que o considerado saudável. Além disso, uma autópsia revelou que o estômago do bebê estava totalmente vazio.


O bebê de 7 meses recebeu uma alimentação alternativa; quinoa fazia parte do seu dia a dia
O bebê de 7 meses recebeu uma alimentação alternativa; quinoa fazia parte do seu dia a dia Foto: Reprodução / Pixabay


"Os pais diagnosticaram o menino com intolerância a glúten e alergia a lactose por conta própria. Nenhum médico tinha um arquivo sobre Lucas e serviços de proteção à criança não sabiam sobre ele", afirmaram os promotores públicos à frente do caso. Eles também culpam os pais por levar o garoto a um consultório especializado em homeopatia quando a criança precisava de um serviço de emerência, já que estava "morrendo de fome", conforme publicou o "The Independent".

De acordo com informações do jornal "Daily Mail", ao notarem que o garotinho não estava bem, os pais, identificados como Peter S. and Sandrina V., o levaram a um médico homeopata, que o mandou imediatamente a um hospital, mas seu quadro de saúde era, segundo profissionais, irreversível.

Os pais de Lucas dizem nunca ter notado nada incomum no comportamento do filho. A mãe, chorando muito, disse: "Às vezes ele ganhava um pouco de peso, às vezes perdia um pouco. Nunca desejamos a morte do nosso filho". 






Fonte:Extra

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