Esquema de pirâmide financeira noticiado pelo Fantástico faz vítimas em Iguat
Um esquema de pirâmide financeira recentemente noticiado pelo Fantástico, da Rede Globo, que teria prejudicado milhares de pessoas pelo país também fez vítimas em Iguatu.
A reportagem mostra o funcionamento do esquema de pirâmide financeira promovido pela empresa D9 Clube de Empreendedores
Na matéria, segundo a polícia, as vítimas são de vários estados como Amapá, Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Minas Gerais e São Paulo.
“Eu tenho dito que as pessoas podem procurar [a polícia], adotar algumas providências no âmbito cível. Quem quiser pode ajuizar algum tipo de ação cível. A nossa parte é de responsabilziar criminalmente”, afirmou o delegado Humberto Mattos, que investiga o caso.
A reportagem mostra o funcionamento do esquema de pirâmide financeira promovido pela empresa D9 Clube de Empreendedores
Na matéria, segundo a polícia, as vítimas são de vários estados como Amapá, Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Minas Gerais e São Paulo.
“Eu tenho dito que as pessoas podem procurar [a polícia], adotar algumas providências no âmbito cível. Quem quiser pode ajuizar algum tipo de ação cível. A nossa parte é de responsabilziar criminalmente”, afirmou o delegado Humberto Mattos, que investiga o caso.
Vítimas em Iguatu
Muitas das vítimas da pirâmide preferem não se identificar por vergonha ou medo de sofrer alguma coação, como o caso de Maria*, que investiu o dinheiro do seguro desemprego e não obteve o retorno esperado. Ela se diz desesperada. “Agora além de estar sem emprego, estou o dinheiro e sem esperança de receber, fui enganada”, afirmou.
As pessoas investiam o dinheiro e usavam um aplicativo para realizar movimentações financeiras e acompanhar o saldo de suas contas. Algumas pessoas chegaram a receber parte do dinheiro, mas não como o prometido pela empresa.
As pessoas investiam o dinheiro e usavam um aplicativo para realizar movimentações financeiras e acompanhar o saldo de suas contas. Algumas pessoas chegaram a receber parte do dinheiro, mas não como o prometido pela empresa.
A esperança de ter algum retorno financeiro com a D9 Clube de Empreendedores foi o que fez João* aplicar mais de 6.000,00 reais acreditando na promessa de recuperar o investido dentro de 3 meses e passar os outros 9 meses do ano recebendo lucros da aplicação. Não foi o que aconteceu. “Até que recebi uma parte, mas depois não consegui recuperar nem o resto do dinheiro”, afirma. Para participar do clube ele diz ter investido parte das economias que tinha e ainda levou amigos para participar da pirâmide. “Eu não tenho nem cara para olhar para quem eu ainda dei esperança de que isso ia dar certo, porque estamos no mesmo barco”, conta.
Atraídos pelas promessas de retorno garantido do investimento, mas sem os recursos para comprar uma conta, os amigos Pedro* e Paulo* dividiram uma conta e dividiriam os lucros da aplicação, porém os dois alegam não ter recebido nada e ter perdido o dinheiro. “A gente dividiu porque não podia adquirir uma conta sozinhos e ia dividir os lucros, mas acabamos perdendo o dinheiro, é revoltante”, afirma um deles.
A reportagem da MaisFM procurou o local onde as vítimas indicaram funcionar o núcleo da D9 Empreendimentos em Iguatu, mas encontrou a sala fechada e sem quaisquer sinais da empresa na parte externa.
Como funciona a pirâmide
O esquema teve início em Itabuna. Os suspeitos conseguiram formar uma grande rede de investidores prometendo ganho de 30% sobre os valores aplicados no negócio. Os suspeitos atraíam as vítimas com a promessa de ganhar dinheiro com apostas em jogos de futebol. O esquema foi descoberto, segundo a polícia, porque os suspeitos costumavam ostentar dinheiro e bens.
As vítimas acessavam um site e criavam uma conta virtual. Por meio dessa conta, acompanhavam os lucros dos investimentos que faziam. Mas quando os investidores descobriram que não conseguiam sacar o lucro, paravam de investir. No entanto, o dinheiro aplicado já estava com os criadores do esquema.
O esquema teve início em Itabuna. Os suspeitos conseguiram formar uma grande rede de investidores prometendo ganho de 30% sobre os valores aplicados no negócio. Os suspeitos atraíam as vítimas com a promessa de ganhar dinheiro com apostas em jogos de futebol. O esquema foi descoberto, segundo a polícia, porque os suspeitos costumavam ostentar dinheiro e bens.
As vítimas acessavam um site e criavam uma conta virtual. Por meio dessa conta, acompanhavam os lucros dos investimentos que faziam. Mas quando os investidores descobriram que não conseguiam sacar o lucro, paravam de investir. No entanto, o dinheiro aplicado já estava com os criadores do esquema.
*Nomes fictícios para proteger a identidade das pessoas
Fonte Com informações da maisfm
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