Joesley chama Temer de 'ladrão geral da República' e pede respeito à delação premiada
Joesley Batista, presidente da JBS Foto: Claudio Belli / Agência O Globo
Em resposta à nota divulgada na noite de ontem pelo Palácio do Planalto, o empresário Joesley Batista, da JBS, chamou o presidente Michel Temer de "ladrão geral da República". Também por meio de nota, o empresário disse que Temer envergonha o país e pede que ele respeite o instituto da delação premiada.
Em delação, Joesley acusou Temer de se beneficiar de esquema de pagamento de propina e ainda concordar com ajuda financeira para manter o operador Lúcio Funaro em silêncio.
"A colaboração premiada é por lei um direito que o senhor presidente da República tem por dever respeitar. Atacar os colaboradores mostra no mínimo a incapacidade do senhor Michel Temer de oferecer defesa dos crimes que comete. Michel, que se torna ladrão geral da República, envergonha todos nós brasileiros", diz o empresário, por nota.
Na sexta-feira, a Secretaria de Comunicação do Planalto divulgou nota afirmando que Joesley era o grampeador-geral da República. A nota, redigida por conta das notícias de que virá uma segunda denúncia contra Temer, critica o fato de a JBS ter apresentado novos documentos no acordo de delação feito com o Ministério Público Federal. "Outro agravante é o fato de o grampeador-geral da República ter omitido o produto de suas incursões clandestinas do Ministério Público. No seu gravador, vários outros grampos foram escondidos e apagados. Joesley mentiu, omitiu e continua tendo o perdão eterno do procurador-geral. Prêmio igual ou semelhante será dado a um criminoso ainda mais notório e perigoso como Lúcio Funaro?", diz a nota do Planalto.
Fonte:Extra
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