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Bando incendeia veículo durante 2º dia de ataques

Os crimes acontecem desde o último domingo, em resposta à morte de um jovem durante evento na comunidade

Vários homens abordaram o motorista e o passageiro do veículo, ordenaram que eles descessem e atearam fogo no caminhão ( FOTO: REPRODUÇÃO/TV DIÁRIO )

Um caminhão de uma empresa de móveis foi incendiado no fim da manhã de ontem, no bairro Pirambu, em Fortaleza. O crime representou o 2º dia seguido de ataques seguidos na localidade. Conforme a Polícia Militar, os protestos tiveram início após a morte de jovem, no último domingo (1º), durante um confronto com a PM.
O incêndio aconteceu no cruzamento das ruas Nossa Senhora das Graças com Santa Rosa, enquanto o corpo do jovem era velado. Conforme testemunhas, vários homens abordaram o motorista e o passageiro do veículo, ordenaram que eles descessem e atearam fogo no caminhão. O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado e conteve o fogo.
Em entrevista à TV Diário, o tenente-coronel Ricardo Moura, responsável pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC), afirmou que dez viaturas da Força Tática foram deslocadas para conter o enfrentamento no bairro Pirambu. "Trabalhamos para identificar os autores que estão trazendo transtornos para a comunidade", contou o oficial. Ainda no fim da manhã, a PM desfez barricadas, retirou pedras da via e realizou busca pelos suspeitos.
Baile
Populares relataram que na noite do último domingo (1º) a Polícia invadiu um "baile de favela", que acontecia na Comunidade do Caldeirão. A suspeita dos moradores do Pirambu é que Audísio Pereira de Moraes Neto tenha morrido na saída da festa, após ser atingido por um tiro disparado por um policial.
Após a morte, homens colocaram fogo em pneus, entulhos e colchões e fecharam a Rua Nossa Senhora das Graças. Um ônibus que passava pelo local foi apedrejado. Ainda houve tentativa de incendiar o veículo.
Nos últimos dias, as facções criminosas vêm demonstrando ditar regras no Pirambu. No fim da semana passada, a rotina de aulas de estudantes de quatro escolas públicas da região foi modificada devido às ameaças de criminosos que querem separar os alunos do colégio de acordo com o grupo ao qual cada família pertence.



Fonte:DN

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