Estação de Tratamento de Água (ETA) de Iguatu está um lixão, afirma superintendente do SAAE
Superintendente do SAAE falou sobre investimentos do órgão após ampliar arrecadação. Foto de Thiedo Henrique
O superintendente do Sistema Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Iguatu, Tácido Cavalcanti, afirmou que a Estação de Tratamento de Água (ETA) ‘está um lixão’, e que a unidade vai passar por reforma. O anúncio ocorreu recentemente de sessão da Câmara Municipal de Iguatu. O objetivo da reunião foi expor plano para evitar crise de desabastecimento na cidade.
Tácido Cavalcante ressaltou a restruturação financeira, que rendeu ao órgão a arrecadação que superou a marca de R$ 1,4 milhão por mês. “Economizamos e vitalizamos nossa estrutura de arrecadação”, frisou. Antes, a arrecadação era em torno de R$ 900 mil.
Os recursos permitem ao SAAE investir na perfuração de poços na zona rural da cidade. Segundo ele, somente nesse ano chegou à marca de 24.
Licitação
Licitação
Os equipamentos do sistema atual passarão por adequações e investimentos por meio de licitação. “A Estação de Tratamento de Água (ETA) está reduzida a um lixão. A estrutura ficou defasada e isso é atribuído ao tempo. No próximo dia 2 de outubro vamos assinar a licitação para revitalização da unidade e ETA que passará por modificação”, observou. “Iremos investir na estrutura física da captação do Rio Jaguaribe que será uma alternativa para a sede”.
Tácido afirmou ainda que o SAAE vai adquirir 10 veículos para compor a frota atual da autarquia.
Sobre a interrupção na distribuição de água, Tácido informou que não é um fato ocasionado diariamente, e nem por falta de recursos, mas sim por eventuais problemas que podem vir a acontecer na rede, devido à idade. “É um nosso gargalo adutora do Trussu, ainda não dispomos de recursos suficientes para arcar sozinhos com uma obra que é orçada em R$ 5 ou R$ 6 milhões. Mas o que podemos garantir é evitar que o sistema apresente o problema que nesse ano ocorreu por uma vez, e de maneira criminosa”, afirmou.
Sobre a interrupção na distribuição de água, Tácido informou que não é um fato ocasionado diariamente, e nem por falta de recursos, mas sim por eventuais problemas que podem vir a acontecer na rede, devido à idade. “É um nosso gargalo adutora do Trussu, ainda não dispomos de recursos suficientes para arcar sozinhos com uma obra que é orçada em R$ 5 ou R$ 6 milhões. Mas o que podemos garantir é evitar que o sistema apresente o problema que nesse ano ocorreu por uma vez, e de maneira criminosa”, afirmou.
Dúvidas
Os parlamentares levaram suas dúvidas e sugestões ao superintendente. Marciano Lopes (PSD) questionou o porquê da existência de poucos pontos para pagamento das contas de mais de 35 mil usuários. “Sempre somos questionados da existência de poucos postos de pagamentos. Isso é sempre um problema para os usuários que se queixam de longas filas”, citou o vereador.
Tácido ressaltou que o entrave se deve a um contrato que se encerra no final do ano. “Estamos em vigência com um contrato que acaba no dia 31 de dezembro. A partir daí vamos abrir uma licitação para as empresas concorrem. Mas estamos vendo como podemos resolver essa situação da maneira mais rápida”, explicou.
O presidente do legislativo Mário Rodrigues (PDT) avaliou a presença do superintendente na casa. “São momentos em que devemos dar continuidade. Sempre trazendo algum representante para debater e esclarecer questões de interesse popular assim como ocorreu com o superintendente do SAAE, que apresentou o fortalecimento de órgão importante para os iguatuenses”, disse.
Fonte:DN
Nenhum comentário
Deixe Seu Comentário. Sua Opinião é Muito Importante