Até segunda, abastecimento de combustível no Ceará deve ser totalmente normalizado, diz Sindipostos
Desde a noite de ontem (26), o movimento no terminal de tancagem do Mucuripe, de onde o combustível sai em direção aos postos, é intenso para restabelecer os estoques do varejo. Inclusive combustível para as aeronaves do Aeroporto Pinto Martins já foi enviado desde a manhã de sábado
Postos do Ceará começaram, ontem no final da tarde, a receberem combustível ( Foto: Márcio Dornelles )
Após vivenciar um cenário preocupante de falta de combustível nos postos, estabelecimentos de todo o Ceará devem ter o abastecimento totalmente normalizado até amanhã (28), conforme garantiu o assessor econômico do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos), Antônio José Costa. Desde a noite de ontem (26), o movimento no terminal de tancagem do Mucuripe, de onde o combustível sai em direção aos postos, é intenso para restabelecer os estoques do varejo.
"Se nós conseguirmos continuar no ritmo que está, até a segunda-feira a situação deve estar normalizada em todo o Estado", disse Antônio José Costa, acrescentando que a falta de combustível está se tornando gradualmente pontual. "Se você for em um posto e não tiver, com certeza no vizinho vai ter", destaca o assessor econômico do Sindipostos-CE. A região com situação mais crítica, segundo Antônio José Costa, no momento, é a do Cariri, mas a expectativa é de normalização até amanhã.
Na entrada do terminal de tancagem do Mucuripe, policiais militares vigiavam o local com o objetivo de evitar novas paralisações. Os caminhões que saiam de lá, com destino aos postos e ao Aeroporto de Fortaleza para o abastecimento dos aviões, já não contavam mais com a escolta.
Ontem (26) pela manhã, a expectativa era bem diferente. Em todo o Estado, 60% dos estabelecimentos já não vendiam mais o produto e era considerado o risco de um colapso total do abastecimento no Ceará na próxima terça-feira (29).
Preços
Quanto aos preços, Antônio José Costa avalia que os valores ao consumidor final não devem ser muito diferentes dos valores praticados antes da crise de desabastecimento. "A gente não observa uma variação muito grande e, durante o período de greve, não aconteceu a prática absurda de R$ 10 o litro, como em outros estados", lembra, acrescentando que o mercado é livre.
O consumidor, entretanto, não se contentou muito com os preços que viu. O consultor de vendas Josmilton Mesquita considerou os preços altíssimos. "Me preocupei quando soube da situação e me programei para quase encher o taque", disse, acrescentando ser favorável ao movimento de greve dos caminhoneiros.
Na manhã deste domingo (27), os postos visitados pela reportagem estavam já abastecidos ou estavam sendo recarregados. No Posto Caribe (BR) da Avenida Engenheiro Santana Júnior, por exemplo, a recarga de gasolina foi feita pela manhã. O posto Petrocar (Shell) já está com o estoque normalizado desde ontem. No Posto Tetra (Shell), na Cidade dos Funcionários, o movimento era intenso nesta manhã. A gasolina chegou ao local ontem, mas o álcool segue em falta.
Fonte:DN
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