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Bombardeios aéreos deixam 22 civis mortos na Síria, incluindo cinco crianças


Criança sendo resgatada após bombardeios aéreos sírios e russos na cidade de Nawa, em 26 de junho de 2018 Foto: Ahmad al-Msalam / AFP

Bombardeios aéreos na província de Deraa, Sul da Síria, deixaram 22 civis mortos nesta quinta-feira, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Uma correspondente da agência de notícias "AFP" informou, via Twitter, que a maioria está em Al-Mseifra, cujo hospital foi posto fora de serviço há menos de 48 horas.
Os ataques são atribuídos à aviação russa, no âmbito de uma ofensiva do regime de Damasco e de seu aliado Moscou nesta região.
Dezessete das 22 vítimas, incluindo cinco crianças, morreram quando estavam refugiadas no porão de uma casa da localidade de Al-Mseifra, informou o OSDH.
Nesta quarta-feira, ataques aéreos atingiram cidades controladas por rebeldes em todo o Sul da Síria, uma região estratégica que fica próxima à Jordânia e às colinas de Golan, ocupadas por Israel, colocando três hospitais fora de serviço depois que o governo agiu com o apoio da Rússia na principal cidade da região, Daraa.
O regime sírio avança no Sul do país após conquistar conquistar duas localidades rebeldes, perfurando assim os territórios controlados pelos insurgentes na província de Deraa. De acordo com a agência estatal síria Sana, as forças do presidente Bashar al-Assad retomaram o controle da cidade de Busra al-Harir e Mlihat al-Atash, dividindo em dois os territórios rebeldes do leste da província de Deraa, anunciou o OSDH.
A captura da área atravessa uma área até então nas mãos de opositores na província de Deraa, onde milhares já fugiram, segundo a ONU, e a pressão de Assad cresce apesar de alerta dos Estados Unidos.
Desde 19 de junho, as forças do regime intensificaram os bombardeios na província de Deraa e depois iniciaram uma ofensiva contra os bairros rebeldes da cidade de mesmo nome.
Até agora o Sul da Síria registrava uma calma relativa, em um país devastado por uma complexa guerra iniciada em 2011 e que deixou mais de 350 mil mortos.
O regime sírio, que conquistou vitórias desde que passou a receber apoio militar russo, controla 65% do território do país e pretende estabelecer seu poder no conjunto do país.


Fonte:Extra

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