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Rio tem dois policiais mortos e um baleado em tentativas de assalto num intervalo de 12 horas

O policial civil Eduardo Freire Pinto Guedes Filho, conhecido como Paquetá Foto: Reprodução


Num intervalo de 12 horas, o Rio teve dois policiais mortos e outro ferido vítimas de tentativas de assalto. Dois dos casos foram na Zona Norte, na manhã desta quarta-feira e o terceiro, na Zona Oeste da cidade, na noite desta terça-feira.

Por volta das 23h20 desta terça-feira, o policial federal aposentado Luis Carlos Dias teria se negado a entregar seu celular ao ser abordado por criminosos no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. Ele era casado e deixa duas filhas.

Agente federal não resiste aos ferimentos e cai na calçada logo após ser baleado. Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Globo

No Andaraí, na Zona Norte, a vítima foi o policial civil Marcos Fonseca. Ele levou seis tiros ao se deparar com bandidos na esquina das ruas Ferreira Pontes e Uberaba. O agente foi levado para o Hospital Federal do Andaraí, onde passa por uma cirurgia. O chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, foi ao local do crime.

O chefe de Polícia Civil no local onde um agente foi baleado, no Andaraí Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

Cerca de três horas depois, o também policial civil Eduardo Freire Pinto Guedes Filho, conhecido como Paquetá, levou três tiros ao ser rendido na Rua Adolfo Bergamini, no Engenho de Dentro. Ele chegou a ser levado para o Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, ainda na Zona Norte, mas não resistiu.
Com as duas mortes de policiais, o Rio chega a 63 agentes mortos em 2018: 58 PMs, quatro civis e um federal.
'Estamos sendo caçados'
Amigo do policial federal aposentado Luis Carlos Dias, o delegado da delegado da Polícia Federal Alfredo Dutra esteve no local do crime e disse que está havendo um caça a policiais no Rio:
— Excelente policial, excelente pai de família, excelente colega. Uma pessoa que trabalhou muito para a Polícia Federal, foram muitos anos de dedicação, participou de diversas operações e investigações. Chegou ao final da carreira no cargo de agente de polícia, muito competente, supercapaz e superamigo. Uma perda. Ser policial no Rio está muito complicado. Se você for identificado, vai ser executado. Nós estamos sendo caçados.
* Estagiário sob supervisão de Leonardo Cazes


Fonte:Extra

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