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Marido suspeito de matar mulher diz que ela 'pulou da sacada'

Luís Felipe Manvailer é suspeito de ter jogado a mulher do 4º andar do prédio onde eles moravam e recolhido o corpo para dentro do apartamento. Ele foi preso no último domingo (22)

A Delegacia da Mulher de Guarapuava está à frente das investigações do caso e informou que tem um prazo de 10 dias, contados a partir de domingo, para concluir o inquérito ( Foto: Reprodução/Facebook )

O marido da advogada Tatiane Spitzner, encontrada morta no último domingo (22) após cair da sacada de um prédio em Guarapuava, no Paraná, afirmou que perdeu o controle do carro na BR-277 porque a imagem da esposa "pulando a sacada" não saía de sua cabeça. Luis Felipe Manvailer foi detido sob suspeita de ter matado a mulher. Com informações do G1.
Luís Felipe prestou depoimento nesta segunda-feira (23), durante a audência de custódia. "Eu bati o carro porque, devido à situação, a imagem da minha esposa pulando a sacada não saía da minha cabeça" disse. Ele foi preso no domingo após se envolver em um acidente na BR-277, dirigindo o carro da esposa, indo em direção a Foz do Iguaçu. 
A Polícia suspeita que a morte de Tatiane se trate de um crime de feminicídio. Para os policiais, Luis Felipe teria jogado a esposa pela sacada do 4º andar do prédio onde eles moravam e carregado o corpo dela para dentro do apartamento, para escondê-lo, após a queda. 
A polícia encontrou marcas de sangue na calçada em frente ao prédio onde o casal morava, no hall de entrada e no elevador. Em depoimento, ele negou ter matado Tatiane e disse que ela teria se jogado.
O advogado que defende Luis Felipe, Cláudio Dalledone Júnior, disse que eles "eram uma casal feliz" e que os "fatos ainda não estão claros, mas a verdade será buscada para que a justiça prevaleça".
O corpo de Tatiane Spitzner foi sepultado nesta segunda. A família dela não se pronunciou sobre o caso.
Transferência e investigação
A Justiça autorizou que Luis Felipe seja transferido para o Complexo Médico-Penal (CMP), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele está preso em São Miguel do Iguaçu, oeste do Paraná, onde foi preso. A transferência deve ocorrer até quinta-feira (26), com escolta policial.
A Delegacia da Mulher de Guarapuava está a frente das investigações do caso e informou que tem um prazo de 10 dias, contados a partir de domingo, para concluir o inquérito.

Fonte:DN

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