Travesseiro é garantia de sono reparador
Os cuidados começam na hora da compra com modelo adequado ao biotipo e aos padrões de qualidade. Dessa forma, podem ser evitados processos alérgicos e consequências maléficas à estrutura física do corpo
Fonte:DN
A modelo Vânia Filgueiras descobriu que a causa de sua enxaqueca era o uso errado do travesseiro ( Foto: DAVI CÉSAR )
Chegar em casa, tomar um bom banho, deitar a cabeça no travesseiro e dormir um sono tranquilo. Isso é tudo o que se deseja após um dia exaustivo de trabalho e compromissos. Resta saber se o travesseiro está adequado para atender as necessidades do biotipo e dentro dos padrões de qualidade. Caso isso não ocorra, o corpo poderá sofrer uma série de consequências tanto na estrutura física quanto nos processos alérgicos.
A modelo Vânia Filgueiras não tinha mais um sono reparador. "Eu dormia de mal jeito e no dia seguinte sentia muita enxaqueca, até eu descobrir que o problema estava no travesseiro", recorda a jovem que recorreu à ajuda de um fisioterapeuta. Com o seu namorado, o diretor musical Marcelo Castro, não foi diferente, porém os sintomas surgiram na cervical.
Durante muito tempo, Marcelo conviveu com dores no pescoço e na cabeça. Não conseguia ter sono tranquilo, acordando várias vezes no meio da noite. Chegou a pensar que fosse por conta da má postura enquanto regia os músicos, porém, com o auxílio de um profissional da área da saúde, descobriu que o travesseiro estava inadequado. "Eu usava um muito baixo e mole. Às vezes, até dobrava ele para ficar mais confortável, mas isso só piorava", recorda.
Qualidade
O fisioterapeuta José Meudo reforça a importância na hora da escolha do travesseiro e faz um alerta sobre os malefícios que a opção inadequada pode causar na rotina diária. Em primeiro lugar, é preciso levar em conta que o ser humano passa em torno de 1/3 da sua vida dormindo, ou seja, uma média de 6 a 8 horas por dia, motivo pelo qual recomenda o uso de travesseiros e colchões de qualidade e apropriados para cada pessoa.
Passar muito tempo numa posição inadequada, mesmo que seja deitado, pode desencadear patologias, disfunções, lesões, discopatias e até hérnias. Uma das dicas do fisioterapeuta é dormir preferencialmente de lado ou então de barriga pra cima. Em ambas posições sugeridas, é preciso considerar o tipo do travesseiro. De lado, deve ser um pouco mais alto, por conta dos ombros, mas de barriga para cima pode ser mais baixo para acomodar bem a cervical. De bruços, não é recomendado.
O ortopedista Tiago de Morais Gomes reforça tais cuidados e ressalta que a altura dos travesseiros deve ser equivalente à distância da cabeça ao colchão, nem muito pequeno nem muito grande.
De acordo com o especialista, os mais indicados são os modelos viscoelásticos que se amoldam ao formato da cabeça e do pescoço sem perder a altura. Quanto aos colchões, o médico recomenda prestar atenção para que a densidade seja compatível com o peso de cada pessoa, lembrando que hoje não é mais indicado o uso de colchões muito rígidos, a exemplo dos "ortopédicos".
Harmonia
Para que o corpo se mantenha alinhado e em harmonia, o fisioterapeuta José Meudo sugere atenção para o tripé na área da saúde: alimentação, prática de exercícios físicos e o sono reparador, contudo, esse último ele considera o mais negligenciado.
"No momento do sono, nunca lembramos de ter cuidados com os travesseiros e também com o colchão, que precisam ser trocados periodicamente. E, na hora de comprá-los, deve ser levada em conta a necessidade de cada pessoa", ressalta o fisioterapeuta.
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