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Celular com tela dobrável vira tendência, mas resta a dúvida: vale a pena?

O Mate X, o dobrável da chinesa Huawei. O aparelho tem conexão para tecnologia 5G Foto: Bruno Rosa


BARCELONA — Os celulares dobráveis finalmente chegaram. E com status de estrelas de Hollywood. Ninguém pode tocar nos modelos. Só olhar. Em muitos dos casos, estão isolados em redomas de vidro nos estandes expostos no Mobile World Congress, em Barcelona.
Marcas como Samsung, Huawei e TCL exibiram seus primeiros modelos, com preços que podem chegar a mais de dois mil euros. A LG, com um smartphone de tela dupla, tentou chegar perto dos rivais asiáticos. Mas ainda não conseguiu.
Quem vê de perto os celulares dobráveis pouco entende ainda a funcionalidade ou para o que serve os novos modelos, que inauguram uma nova categoria no mercado de smartphones. Segundo analistas, ainda não se sabe de fato se o consumidor vai querer comprar um celular dobrável.
Renato Meirelles, analista do IDC, diz que a intenção das empresas é sair na frente nesse momento.
— O mercado ainda não sabe qual será o futuro desse celulares — disse ele.
O EXTRA testou alguns dos modelos mediante autorização das empresas. Na maior parte dos casos, os celulares acabam sendo mais pesados que os smartphones atuais. Talvez eles consigam substituir os tablets e servir para novas experiências como games e multitarefas, como os computadores.
Na Samsung, o aparelho se assemelha a um livro, quando aberto, que abre e fecha através de um circuito de molas em seu interior. O modelo, que permite usar três aplicativos diferentes ao mesmo tempo e tem seis câmeras (na frente, no meio e atrás), estava isolado em uma caixa de vidro. Fazer fotos só a distância.
A Huawei usou o seu modelo dobrável para marcar sua estreia no 5G. Mas diferente do da Samsung, o aparelho da chinesa vai se curvando para frente. A dúvida que fica é se, com o tempo, a parte que dobra perderá qualidade de imagem ou vai ficar marcada por conta do movimento.
No espaço da Huawei, apenas alguns poucos funcionários podem segurar o aparelho. Eles não deixam ninguém tocar no novo smartphone da companhia, que é fechado para convidados. O modelo tem tela Oled que chega a 8 polegadas. Ou seja, é maior que o Galaxy Fold, da Samsung, que aberto tem 7,3 polegadas.
Já a TCL apresentou de forma discreta seus modelos dobráveis em redomas de vidro. Isolados, os aparelhos estavam encaixados em uma máquina que fazia os movimentos na tela de amoled com resolução 2.048x1.536.
*O repórter viajou a convite da Huawei

Fonte:Com informações do Extra

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