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Atos contra bloqueio de verbas da Educação são realizados em várias cidades do país

Alunos em frente ao Campus da USP, em São Paulo Foto: Reprodução/Twitter

Estudantes, professores e profissionais da educação participam hoje de atos contra o bloqueio de verbas para a área anunciado pelo governo nas últimas semanas. Em todo país, em apoio ao movimento, universidades e escolas — públicas e particulares — tiveram paralisações.
Nos protestos, manifestantes realizam aulas públicas, demonstram suas pesquisas, entre outras ações. Os grupos entoam palavras de ordem e levam cartazes como protesto. Pelas redes sociais, é possível acompanhar a movimentação.
Na cidade de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, alunos da Uenf se reuniram e atearam fogo em pneus fechando o trânsito na Avenida Alberto Lamego, em sentido ao Centro da cidade. A Polícia Militar (PM) está no local.
Em São Paulo, A USP, a Unesp e a Unicamp confirmaram adesão ao movimento de paralisação de hoje. Em frente a um campus da USP, manifestantes protestaram com gritos de "Educação não é esmola, Bolsonaro tira a mão da minha Escola".
Em São Carlos, alunos da UFSCar tomam as ruas durante protesto Foto: Reprodução/Uneoficial

Em São Carlos, uma manifestação de alunos da UFSCar também tomou conta de ruas no centro da cidade.
Em Viçosa, Minas Gerais, manifestantes se reuniram em uma manhã de chuva para protestar com gritos de "O Movimento unificou, é o estudante, o professor e o servidor". Em Belo Horizonte, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), alunos já se concentram próximo a Escola de Medicina, para seguir em passeata pelas ruas da capital.
Alunos da Universidade Federal do Ceará (UFC) fazem ato em frente a Faculdade de Direito Foto: Reprodução/Twitter


Há manifestação no Ceará, na Universidade Federal do Ceará, em frente ao prédio da faculdade de Direito.
Em Belém, uma aula pública ocorre como forma de protesto na Praça da República.
Em Belém, alunos se reúnem em uma aula pública Foto: Reprodução/Twitter

Há ainda manifestações no seguintes estados: Amazonas, Acre, Maranhão, Alagoas, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe, Bahia, Paraíba,Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Rio Gande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Redes Sociais

Os protestos foram convocados por entidades ligadas aos movimentos estudantis, sociais e também a partidos políticos e sindicatos.
Em março, um decreto estabelecia o contigenciamento de R$ 5,8 bilhões previstos para a educação. Já em abril, o MEC informou o bloqueio de 30% de verba de custeio para as universidades e institutos federais. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi convocado para sabatina na Câmara nesta quarta-feira para falar sobre os cortes.
Na última semana, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) a atingida pelo contingenciamento e informou ter suspendido as bolsas "ociosas" de mestrado e doutorado.
Segundo o governo federal, a queda na arrecadação obrigou a contenção de recursos. O bloqueio deverá voltar a ser valiado posteriormente.
No Twitter, a hashtag #TsunamidaEducação está em primeiro lugar como o assunto mais comentado na rede no país. A partir dela, são compartilhadas imagens e registros dos protestos pelo país e mensagens de apoio ao movimento. Internautas também estão usando #15M, em referência à data, para falar nas redes sobre a paralisação desta quarta-feira.



Fonte:Com informações do Extra



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