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Casal gay adota menina com HIV rejeitada por dez famílias

Olivia foi rejeitada por dez famílias por ter HIV Foto: Reprodução/Redes Sociais

Damián Pighin, de 42 anos, e Ariel Vijarra, de 39, se tornaram o primeiro casal gay a se casar na província de Santa Fé, na Argentina, em 2012. Ambos decidiram logo depois que queriam expandir a família, mas a realização desse sonho não foi nada fácil.
O casal esperou por três anos até receber uma ligação com a notícia de que uma bebê estava disponível para adoção, mas acabou surpreendido com a informação de que a menina de 28 dias de vida tinha HIV e já havia sido rejeitada por dez famílias. Ao contrário dos outros casais, porém, eles decidiram levar a criança para casa e a batizaram de Olivia.
"Nunca tivemos dúvidas. A primeira coisa que fizemos foi pedir autorização para visitá-la no mesmo dia", contou Damián a agência de notícias "Infobae".
"A conexão foi imediata. Nós a seguramos em nossos braços, demos a mamadeira e ela olhou para nós com os olhos bem abertos, sem chorar", disse Vijarra.
Damián e Ariel com Olivia ainda recém-nascida Foto: Reprodução/Redes Sociais

Assim que chegou à sua nova casa, Olivia começou um tratamento contra o vírus que contraiu ainda na barriga da mãe. Ela ganhou peso e se desenvolveu de forma saudável com o passar do tempo. Atualmente, aos cinco anos, a menina não tem mais sinais do HIV no organismo.
"O tratamento foi com AZT, como fazem os adultos, já que não existem medicamentos antirretrovirais pediátricos. Ela se comportou como uma guerreira. Um ano e meio depois que ela nasceu, os infectologistas confirmaram que todos os exames deram negativo. Não tinha mais HIV, era saudável. Foi escolhida por Deus. É algo inexplicável ”, lembraram os pais.
Olivia e a irmã, Victoria Foto: Reprodução/Instagram

No ano seguinte à chegada de Olivia, o casal adotou outra menina, Victoria, que também tem cinco anos de idade.
Após vivenciarem a experiência da adoção, Pighin e Vijarra criaram uma ONG chamada "Acunar Familias", que ajuda na adoção de crianças e adolescentes por todo o país. A ideia é fazer a ponte entre os casais e as crianças e adolescentes disponíveis para adoação, bem como oferecer aconselhamento e apoio para eles durante o processo.



Fonte:Com informações do Extra

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