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Auxílio emergencial: líderes dos partidos defendem mais uma parcela de R$ 600 e duas de R$ 300

 

O presidente Jair Bolsonaro define valor da nova parcela até sexta-feira Foto: Luiza Moraes / Agência O Globo

O presidente Jair Bolsonaro deve definir até sexta-feira por qual valor irá prorrogar o benefício emergencial, atualmente em R$ 600, e quantas parcelas adicionais. A equipe econômica insiste em um valor menor, o que vai exigir um acordo com o Congresso. Já os lideres dos partidos defendem mais uma parcela de R$ 600 e duas de R$ 300.

Não sabemos ainda o valor, mas será abaixo de 600 e passará pelo Congresso, disse um técnico envolvido nas discussões. A ideia seria prorrogar benefício no valor de R$ 200 ou R$ 300 até o fim do ano a fim de construir uma transição para o Renda Brasil, que vai substituir o Bolsa Família.

O auxílio emergencial de R$ 600 foi criado por lei de iniciativa do Congresso em abril para ajudar trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores individuais, desempregados, além das famílias que recebem o Bolsa Família a atravessarem a crise na economia causada pela pandemia do coronavírus.

Inicialmente, o benefício seria pago por três meses, mas diante das incertezas, o governo prorrogou o auxílio por mais dois meses. A última parcela será paga em agosto.

Apesar de o orçamento de Guerra permitir despesas fora do teto do gasto público para enfrentar a pandemia, o custo elevado do auxílio, que já beneficiou 65 milhões de pessoas, preocupa a equipe econômica. Segundo dados do Tesouro Nacional, o gasto previsto até agora soma R$ 254,4 bilhões, sendo que já foram desembolsados R$ 182,87 bilhões




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