SP: mulher pede que médico coloque máscara e é agredida. Veja o vídeo
Imagens mostram o médico psiquiatra arrancando o celular da mão de Lia Costa com violência; ele teria se recusado a atender uma criança
Imagens compartilhadas pela tatuadora Lia Costa no Facebook mostram ela dizendo que o médico não queria usar máscara de proteção contra o coronavírus, além de ter se recusado a atender uma criança.
Em resposta, o profissional de saúde se aproxima dela e fala que a “processaria se usasse a imagem” dele.
Em um outro ângulo das imagens, é possível ver o homem retirando o celular da mão da tatuadora com agressividade. “Tá certo, chama a segurança aí porque a mocinha está muito nervosa”, disse o médico a uma pessoa que seria, aparentemente, funcionária do centro de saúde, após pegar o aparelho de Lia.
Assista ao vídeo:
Ao site Ponte Jornalismo, Lia afirmou que foi até o local para acompanhar uma conhecida que queria atendimento para ela e os filhos. Segundo a tatuadora, ela e a família ficaram cerca de uma hora no local e observaram que o médico não usava máscara no rosto.
“Quando fomos ser atendidas, ele virou para mim e perguntou quem iria ser atendido. Mostrei a criança e ele disse: ‘Você está me fazendo de palhaço? Eu não atendo criança’. Aí eu falei que podia ter havido um engano, mas que ele podia atender a mãe [da criança]. Aí ele disse que não era idiota e que não iria atender ninguém. Foi quando falei que ele estava sem máscara dentro do posto”, contou a mulher.
“Com toda a violência, ele me agrediu, tomou o meu celular e ficou em poder do meu celular por 15 minutos. Ninguém do posto de saúde falou com ele, todo mundo defendeu ele”, continuou. A tatuadora ainda afirmou que ficou com a mão e o ombro machucados após o médico pegar o aparelho.
Especialidade
Apesar de Lia afirmar que o profissional seria um psiquiatra, a reportagem apurou que o médico não possui nenhuma especialidade registrada no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), mas o cadastro dele está ativo.
“Fiz um boletim de ocorrência e vou ao Ministério Público porque não quiseram me dar medida protetiva. A cidade é pequena, uma pessoa que faz isso é uma pessoa perigosa. Eu também chamei uma viatura, mas a Polícia Militar não me atendeu. Eu corro risco”, disse ela.
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