Detentos burlam a lei e vendem conteúdo erótico em plataforma digital
Uma plataforma digital virou fenômeno para a postagem e a venda de conteúdo erótico durante a pandemia. Um grande número de homens e mulheres oferece nudes a assinantes da OnlyFans. A estratégia viral também contagiou um grupo de detentos no México, que decidiu desafiar novamente a lei de dentro das suas celas. As informações são do Extra.
Inicialmente, os presidiários recorreram ao Twitter, onde mostravam cenas picantes feitas entre eles no cárcere. Depois, eles decidiram migrar para a outra plataforma. O perfil logo chamou atenção e alcançou mil assinantes, que aceitaram pagar o equivalente a R$ 28 por mês pelo conteúdo adulto. Depois que a história viralizou, as contas foram eliminadas das duas redes sociais na semana passada. Os detentos chegaram a disponibilizar para os clientes 78 vídeos, incluindo cenas de sexo entre presos, e 73 fotos explícitas.
Autoridades do sistema penitenciário estão investigando o caso, contou o jornal mexicano "El Heraldo". Os participantes da plataforma erótica teriam proteção dos líderes de cartéis, que cobrariam uma taxa sobre o lucro do grupo. De acordo com detentos, a iniciativa na web tinha como objetivo arrecadar dinheiro para comprar artigos dos quais os presos mais necessitam.
Com crescente taxa de criminalidade, o México vive uma grave crise de superlotação nos seus presídios. Pesquisa recente aponta que 26% dos detentos afirmam não ter acesso a água potável e que 72% não se sentem seguros no cárcere, onde quadrilhas rivais costumam se enfrentar.
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