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Sete estados e DF apresentam tendência de alta de casos de SRAG, diz Fiocruz

 

Paciente com suspeita de Covid-19 chega de ambulância do SAMU a UPA em Duque de Caxias, no Rio de Caxias Foto: PILAR OLIVARES / REUTERS

A nova edição do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que sete estados e o Distrito Federal apresentaram tendência de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A análise é referente ao período de 9 a 15 de maio. Os estados com sinal de crescimento são Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Tocantins e Rio de Janeiro.  As informações são do  Extra.

A SRAG é, na maioria das vezes, causada pela Covid-19. "A incidência de doenças respiratórias, que em casos graves demanda hospitalização ou até mesmo óbitos, se deve atualmente, em grande parte, devido a infecções por Sars-CoV-2", explicam os autores do boletim.

Também são observados indícios de interrupção da tendência de queda na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, e São Paulo. Minas Gerais e Piauí apresentaram tendência de estabilização, mas os indícios não são tão claros nesses dois locais, explicam os pesquisadores.

Daniel Villela, coordenador do Programa de Computação de Científica da Fiocruz, destaca que a curva de casos parece estar começando a aumentar, o que causa preocupação. Mas ele pondera que alguns especialistas preferem não usar o termo "terceira onda", pois o que seria a segunda não teria chegado a terminar.

— Havia ocorrido uma redução e o boletim aponta que em vários lugares há processo de reversão, a curva parece estar voltando a aumentar. Pode ser um processo que dá origem ao termo de terceira onda. Mas ainda estamos em nível muito alto, mais do que em 2020 inteiro, esse é um ponto fundamental — afirma.

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