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China diz ter batido recorde mundial com 'sol artificial' a 120 milhões de graus Celsius

 

O 'sol artificial' chinês: 120 milhões de graus Foto: Reprodução

A China afirmou na semana passada ter alcançado um novo recorde mundial depois que cientistas que desenvolveram um "sol artificial" colocaram o dispositivo a uma temperatura temperatura de plasma de 120 milhões de graus Celsius por 100 segundos (tempo usado como referência para a homologação da marca).  As informações são do  Extra.

Pesquisa Avançada de Tokamak Supercondutor (conhecido como EAST), um dispositivo de fusão também conhecido como o "sol artificial", gerou uma temperatura de plasma de 120 milhões de graus Celsius por 100 segundos, antes de elevar a 160 milhões de graus por mais 20 segundos.

O dispositivo, que é baseado no Instituto Hefei de Ciências Físicas da Academia Chinesa de Ciências, quebrou o recorde anterior de manter uma temperatura plasmática de 100 milhões de graus Celsius por 100 segundos.

Para recriar as reações de fusão nuclear que ocorrem no Sol, isótopos de hidrogênio devem ser colocados num dispositivo de fusão. O aparato, segundo os especialistas, é responsável por aquecer e manter íons em altas temperaturas, além de separar íons e elétrons.

Ao manter uma temperatura máxima de 160 milhões de graus, o dispositivo parece agora ser capaz de gerar temperaturas mais de 10 vezes mais altas que a superfície do Sol, que queima a cerca de 15 milhões de graus Celsius.

Em entrevista ao "Global Times", jornal estatal chinês, Li Miao, diretor do departamento de Física da Universidade de Ciência e Tecnologia de Shenzhen, disse que a próxima meta poderia ser a tentativa de cientistas de operar o dispositivo em uma temperatura consistente por até uma semana inteira.

O sol artificial EAST faz parte do International Thermonuclear Experimental Reactor - o maior esforço global de cooperação científica desde o desenvolvimento da Estação Espacial Internacional, há três décadas.

O "Global Times" relata que o reator está sendo desenvolvido por China, UE, Índia, Japão, Coréia do Sul, Rússia e Estados Unidos. A China está financiando cerca de 9% de sua pesquisa e desenvolvimento.

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