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Já estamos 'diante de uma terceira onda' de Covid-19, afirma Conass

 

Sepulturas de vítimas da Covid-19 no Cemitério de Nossa Senhora em Manaus, em 19 de junho de 2021.O Brasil ultrapassou a marca de 500.000 vítimas do coronavírus Foto: MICHAEL DANTAS/AFP

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, disse nesta segunda-feira que a aceleração no número de casos de Covid-19 apontam que estamos “diante de uma terceira onda” da pandemia no país. Segundo ele, está começando" a escalada da montanha".  As informações são do  Extra.

Lula justifica que o número de casos ativos, diários, não diminuiu desde março. O avanço da vacinação ajudou a diminuir o número de óbitos em março e abril, no entanto, agora está sendo registrado um aumento no número de mortes. Neste último fim de semana, 12 estados tiveram óbitos em alta.

— Agora, com a contínua aceleração do número de casos, isso deixa claro que a gente já está diante de uma terceira onda — afirmou o presidente do Conass ao EXTRA.

O patamar do número de óbitos voltou ficar acima de 2 mil . O país ultrapassou a marca de 500 mil mortes pela doença. E, ao longo dos últimos sete dias, o Brasil também foi o segundo país com mais mortos pelo coronavírus, trás apenas da Índia.

Além disso, hoje é o primeiro dia de inverno no país. Com início do período mais frio no Sul e Sudeste, é esperado um aumento de casos de pacientes com problemas respiratórios.



— A gente já vai ter um incremento também de problemas respiratórios que devem aumentar o número de casos. De modo que eu quero acreditar que sim, a gente está subindo a montanha. Está começando a escalada da montanha da terceira onda — disse Lula.

O Conass tem pontuado que é preciso acelerar a vacinação no país. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda que toda a população adulta brasileira deve estar vacinada com a primeira dose até setembro.

Dados do Ministério da Saúde mostram que até o momento cerca de 58,8 milhões de pessoas foram imunizadas com a primeira dose no país. Inicialmente, setembro era a previsão da pasta para que fosse concluída a vacinação dos grupos prioritários.

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