Mulher acusa o ginecologista e obstetra Renato Kalil de abuso sexual; ele nega
O ginecologista e obstetra, diante das novas acusações, respondeu em nota que "O doutor Renato Kalil nega veentemente as acusações, considera absurdas e fantasiosas as histórias e estranha que sejam veiculadas agora, 30 anos depois".
Letícia e a outra entevistada disseram que sempre tiveram medo de falar do assunto, mas resolveram denunciar seus casos depois que leram os relatos do parto da influenciadora, em que o médico teria praticado atos como falar palavrões e referir-se desrespeitosamente ao corpo da paciente.
Na segunda-feira, Kalil havia afirmado em outro comunicado que “o parto da Sra. Shantal aconteceu sem qualquer intercorrência e foi elogiado por ela em suas redes sociais durante trinta dias. Surpreendentemente, o dr. Renato Kalil começou a receber, nos últimos dias, ataques com base em um vídeo editado, com conteúdo retirado de contexto”. A nota em nome do médico acrescenta que “A íntegra do vídeo (do parto) mostra que não há nenhuma irregularidade ou postura inapropriada durante o procedimento. Ataques à sua reputação serão objeto de providências jurídicas, com a análise do vídeo na íntegra”. O comunicado lembra que “Kalil é obstetra ginecologista há 36 anos, sendo um dos médicos mais reconhecidos do Brasil. Ao longo de sua carreira, já efetuou mais de 10 mil partos, sem nenhuma reclamação ou incidente”.
Aos 48 anos, Letícia Domingues, diz que foi estuprada por Kalil depois de se internar para um procedimento ginecológico na Santa Casa, em outubro de 1991, quando foi atendida com febre alta e cólica. O atendimento foi realizado inicialmente por médicas e enfermeiras, e ela diz que não conhecia Kalil e não se recorda de o obstetra ter feito parte da equipe. Ela afirma que sofreu abusos por três dias em um quarto onde foi internada sozinha
Letícia conta que tinha medo de contar aos pais o que ocorria. Kalil, segundo ela, foi um dos médicos que lhe deu alta e recomendou aos pais uma nova consulta. O pai a levou para a consulta, quando ela foi novamente abusada sexualmente, segundo o relato de Letícia.
Já o relato da segunda mulher envolve violência obstétrica e assédio sexual. Ela conta que sofreu um parto traumático, em que o médico teria arrancado a placenta de uma maneira dolorosa, e depois ainda sofreu assédio sexual no consultório.
O Ministério Público de São Paulo instaurou uma investigação preliminar sobre o caso de Shantal. O advogado da influenciadora informou que já pediu à Polícia Civil para investigar o caso.
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