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Brasil registra 442 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas; média móvel de óbitos chega a 565

 

O Brasil registrou 442 novas mortes pela covid-19 nesta segunda-feira, 31. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 565, a pior marca desde 18 de setembro (quando também chegou a marca de 565). Já o número de novas infecções notificadas foi de 102.616. A média móvel de casos é de 188.451, o maior número de toda a pandemia. É o 14º dia consecutivo de crescimento na média de casos.  As informações são do istoe. 

No total, o Brasil tem 627.365 mortos e 25.454.105 casos da doença. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.

A explosão de casos é vista como efeito da Ômicron, apontada desde que foi detectada, em novembro, como mais transmissível. Na avaliação do infectologista e professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Carlos Magno Fortaleza, esse fator se alia ao relaxamento das medidas de distanciamento social em todo o País e explica os índices atuais de casos. “Isso tudo, com a sensação de que a covid-19 se transformou em uma gripe, faz com que ocorram recordes dias após dias”, afirmou na última sexta-feira, 28.

Apesar da maioria dos casos serem considerados leves – fator atribuído à vacinação e a menor gravidade da Ômicron – o número de mortos também tem crescido diariamente no Brasil. Essa quantidade permanece distante dos registrados no primeiro semestre de 2021, quando o País chegou a ter 4 mil mortes diárias. Para Fortaleza, no entanto, se o número de casos continuar crescendo, os índices podem piorar.

Segundo o infectologista, como o número de casos é astronômico, a proporção de mortes da variante pode gerar uma quantidade grande de vítimas. “Estamos confortáveis com o número de mortes diárias porque já tivemos 4 mil? Eu não me sinto confortável. Precisamos usar máscaras e reduzir eventos com muitas pessoas”, disse.

 O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

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