Moradores defendem uso de cores vivas em prédios históricos de Icó
Antiga Casa de Câmara e Cadeia de Icó.
A cidade de Icó, no Centro-Sul do Ceará, tem mais de 300 anos de história. Há um sítio histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), um conjunto arquitetônico, espalhado nas ruas largas, planas e becos estreitos. Casarões, sobradões, e, muitas residências em estilo barroco autêntico.
O centro histórico recebeu recursos do Programa Monumenta do Ministério da Cultura e prédios históricos foram recuperados com toda sua originalidade, a antiga Casa de Câmara e Cadeia; as Igrejas do Rosário, Matriz de Nossa Senhora da Expectação e do Monte; o Sobrado do Canela Preta e o Teatro da Ribeira dos Icós.
Admirado, o patrimônio histórico, tem sido muito visitado por estudantes universitários; professores; arquitetos; engenheiros civis; cidadãos e amantes da beleza arquitetônica.
O Iphan em parceria com algumas instituições e moradores do município mantém a vigilância para com a legislação e proteção dos traços originais dos casarões.
Moradores criticam, entretanto, o fato do Iphan o uso de cores vivas nas fachadas dos prédios históricos, a exemplo do que ocorre no Pelourinho, em Salvador.
“O Pelourinho, em Salvador, é todo colorido. Uma Beleza! Em Recife, também; ou seja, os prédios têm cores fortes”, disse o advogado Fabrício Moreira. “Em Fortaleza, no espaço Dragão do Mar e adjacências, igualmente, os prédios antigos são bem coloridos, bonitos, simpáticos, e não desmerecem suas originalidades e histórias”.
Em Icó, os prédios, igrejas, ricos em detalhes, têm cores brancas ou amarelas.
“O Iphan tenta nos convencer que somos diferentes de Fortaleza, Olinda, Rio de Janeiro, Pelourino, e de outros municípios. Não tem sido crível a discussão e achamos que é hora de mudar e apelamos para a sensibilização do Iphan”.
Fonte:DN
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