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Viúva da Mega-Sena: ‘Eu tinha tudo’, diz ela sobre época antes da morte de Renné Senna

Adriana (com o copo na mão) durante a sessão de julgamento no último dia do júri Foto: Roberto Moreyra / 

O último dia de julgamento da ex-cabeleireira Adriana Ferreira Almeida — acusada de ser a mandante da morte do milionário Renné Senna, com quem era casada, em 2007 — teve a última etapa de depoimentos encerrada nesta tarde com o interrogatório da própria ré. Perguntada por seu advogado, Jackson Costa Rodrigues, se ela imaginava quem poderia ter ordenado o crime, Adriana respondeu: “Alguém que fosse favorecido com a morte dele”. Mais cedo, ela já havia afirmado que não ordenou a morte do marido e que a vida estava muito melhor quando ele era vivo: “Eu tinha tudo”.

Adriana Ferreira de Almeida, a “Viúva da Mega-Sena”

Adriana Ferreira de Almeida, a “Viúva da Mega-Sena” Foto: Márcio Alves / Márcio Alves

Sentença anulada
Adriana foi inocentada em 2011, mas a sentença foi anulada em 2014 pelo Tribunal de Justiça. Isso porque o motorista Otávio dos Santos Pereira, genro do milionário, denunciou quebra de incomunicabilidade de dois jurados. Segundo o Código de Processo Penal, nesses casos, é decretada a nulidade do julgamento, já que os jurados não podem ter contato entre si, com testemunhas ou com o mundo exterior, para evitar que sejam influenciados. Eles teriam ido a um posto de gasolina em frente ao hotel.
Os executores, Anderson de Souza e Ednei Pereira, ambos ex-seguranças de René, e que teriam sido contratados por Adriana, foram condenados em 2009 a 18 anos de prisão.
O milionário Renné Senna, ao lado de Adriana Almeida Foto: Reprodução / Álbum de família
O namoro
Ex-lavrador, René Senna começou o relacionamento com Adriana, 25 anos mas nova que ele, ainda em 2005, após ganhar R$ 52 milhões. Segundo pessoas próximas a Renné, ele tentava se aproximar dela antes, mas só teve sucesso após conquistar o prêmio. E logo colocou a viúva em seu testamento como herdeira de metade de seus bens.
Com o relacionamento, Adriana abandonou o emprego de cabeleireira e foi morar com René em uma fazenda, avaliada na época em R$ 9 milhões.
A morte do milionário
No dia 7 de janeiro de 2007, René estava num bar perto de sua fazenda quando dois homens encapuzados chegaram numa moto. O garupa efetuou vários disparos, matando o milionário na hora. Renné, que havia perdido as duas pernas por complicações de diabetes, foi atingido na nuca, na têmpora esquerda, no olho e no queixo. Adriana foi acusada pela família da vítima de ser a mandante da execução.

Fonte:Extra

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