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'Os dias eram assim': A ditadura militar é só o pano de fundo para história de amor

Alice e Renato: amor em meio à repressão da ditadura Foto: Sérgio Zalis/Rede Globo/Divulgação
O primeiro capítulo de "Os dias eram assim" usou a ditadura militar como pano de fundo para contar a história de amor de Alice (Sophie Charlotte) e Renato (Renato Góes). Já no comecinho da supersérie (que é chamada assim porque é mais curta que uma novela e mais longa que uma série), a mocinha mostra que não se conforma com os costumes impostos pela sociedade e que vive em conflito com a família. Ela briga com a mãe, Kiki (Natalia do Vale) e o namorado, Vítor (Daniel de Oliveira), logo nas primeiras cenas da história, para mostrar que faz somente o que quer. Já é possível esperar embates fortes entre ela e o pai, Arnaldo (Antonio Calloni), que também está ótimo no papel e arrancou elogios nas redes sociais.
O texto nada didático combinou com a direção ágil e a fotografia caprichada da trama. A edição foi movimentada e não deu para desgrudar os olhos da TV. O elenco também se destacou, assim como a bela trilha sonora cheia de clássicos da época. Renato Góes, que já tinha chamado a atenção em "Velho Chico", é uma belíssima escolha para encabeçar a turma mais jovem. Ele fez uma boa dobradinha com Sophie Charlotte e Gabriel Leone, rostos mais conhecidos do público. Susana Vieira, a vilã Cora, e Daniel também prometem protagonizar boas cenas.
Mesmo mostrando imagens de arquivo da época da ditadura, a supersérie não se transformou num documentário e investiu bem na produção dramatúrgica. A sequência em que Túlio (Caio Blat) é torturado é bem uma mostra dessa direção preocupada em não chorar o público. Se as autores Alessandra Poggi e Angela Chaves seguirem esse caminho mostrado no primeiro capítulo vão marcar um gol de placa - exatamente como fez o Brasil na final da Copa de 70.


Fonte:Extra

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