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G7 concorda em ajudar o Brasil e demais países afetados por incêndios na Amazônia

Macron fala a jornalistas neste domingo Foto: Pool / Reuters


PARIS - A cúpula do G7 concordou em ajudar o Brasil e todos países afetados pelos incêndios que assolam a Amazônia "o mais rápido possível". A afirmação foi feita pelo presidente francês, Emmanuel Macron, neste domingo, durante o encontro das sete grandes economias mundiais, que acontece na cidade de Biarritz, na França.
- Há uma convergência real para dizer que todos concordamos em ajudar os países afetados por esses incêndios o mais rápido possível - disse Macron, anfitrião da cúpula que termina nesta segunda-feira.
Apesar da fala enfática, ainda não há detalhes sobre como essa ajuda seria colocada em prática. Mas o presidente informou ter contatos em andamento "com todos os países da Amazônia (...) para que possamos finalizar compromissos muito concretos de recursos técnicos e financeiros".
Macron disse também que os diálogos sobre esse tema vão continuar a pautar o encontro, com o objetivo de chegar a um consenso sobre a ajuda financeira para os países sul-americanos combaterem o desmatamento e promoverem o reflorestamento.
- Respeitando a soberania, nós devemos ter um objetivo de reflorestamento. A importância da Amazônia para esses países e para a comunidade internacional é tão grande em termos de biodiversidade, oxigênio e luta contra as mudanças climáticas, que precisamos proceder o reflorestamento - explicou.
Diante dos pedidos de ajuda, lançados em particular pela Colômbia, "nós devemos estar presentes", disse Macron, que criticou duramente na sexta-feira a "inação" do presidente brasileiro Jair Bolsonaro no combate a este desastre ambiental.
Quanto à questão de longo prazo do reflorestamento na Amazônia, "várias sensibilidades foram expressas em torno da mesa", acrescentou Macron, enfatizando o compromisso dos países com a soberania nacional.
As queimadas na Amazônia foram inseridas na pauta do G7, cúpula das sete grandes economias mundiais. No sábado, Macron afirmou que uma das suas prioridades no evento será mobilizar “todas as potências, em parceria com os países da Amazônia”, para combater o desmatamento e investir no reflorestamento.
- A Amazônia é nosso bem comum. Estamos todos envolvidos, e a França está provavelmente mais do que outros que estarão nessa mesa [do G7], porque nós somos amazonenses. A Guiana Francesa está na Amazônia - afirmou Macron, em cadeia nacional.
Macron também fez, no sábado, um pedido para que haja investimentos no reflorestamento das áreas atingidas.
— Devemos responder ao apelo da floresta da Amazônia, nosso bem comum. Então vão agir— declarou o presidente antes da reunião da cúpula.
A pedido do francês, os países membros do G7 vão debater a situação da Amazônia. Por meio de suas redes sociais, na última quinta-feira, Macron declarou que os incêndios florestais seriam tratados com prioridade máxima durante o encontro.



Fonte:Com informações do Extra

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