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Empresário empurrou grávida e deu tapa em outra mulher, diz testemunha de agressão em restaurante em Fortaleza

Funcionários agredidos e testemunhas prestaram depoimento à Polícia Civil do Ceará na quarta-feira (6).


Funcionários do restaurante Le Cuisinier relataram à Polícia Civil na quarta-feira (6) que foram agredidos física e verbalmente pelo empresário Rodrigo Viriato na madrugada de sábado (2), no Bairro Parque Manibura, em Fortaleza. Entre as agressões houve empurrão, tapa e chute. As denúncias são investigadas pelo 26º Distrito Policial.

O g1 obteve depoimentos das vítimas prestados à Polícia Civil. Uma garçonete grávida de seis meses relatou que Viriato ofendia outros funcionários com palavras de baixo calão e, por isso, decidiu intervir. O homem disse a ela que nunca mais voltaria ao estabelecimento, e a mulher rebateu que ele faria um favor.

Conforme o depoimento, o empresário então se descontrolou, segurou a funcionária pelo pulso e pela blusa, proferiu xingamentos a ela e, por fim, a empurrou. Outros funcionários gritaram que a mulher está grávida para tentar protegê-la.

Uma cozinheira do Le Cuisinier afirma que interveio entre os dois e recebeu um tapa no rosto, caiu e foi chutada. O empresário ainda teria empurrado outros dois empregados. Ainda conforme depoimento aos policiais, a confusão encerrou apenas quando outros clientes separaram as pessoas envolvidas. O g1 procurou a garçonete grávida, que alegou que não pode falar sobre o caso no momento.

Empresário suspeito de agressão


Restaurante divulga nota de repúdio contra agressões ocorridas em estabelecimento — Foto: Reprodução

Rodrigo Viriato é empresário, gastrônomo, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) e chef do Café Viriato, pertencente ao Grupo Alices. A assessoria de comunicação do Grupo informou, em nota, que o advogado André Parente, do escritório Valença & Associados, informa que Rodrigo Viriato ainda será ouvido.

"Os depoimentos colhidos são versões isoladas, pendentes de confirmação pela autoridade policial. O advogado ainda reforça que os fatos ocorridos não se deram na forma citada nos depoimentos, o que restará claro com o fim do trabalho investigativo da autoridade policial. Destaca, por fim, a plena confiança na justiça e no dedicado trabalho da polícia, certo de que, ao final, tudo será esclarecido", afirma o grupo, em nota.

Garrafa de vinho


A gerente do Le Cuisinier também prestou depoimento ao 26º Distrito Policial. Ela afirmou que a motivação da agressão de Rodrigo Viriato seria uma garrafa de vinho que não foi servida por um funcionário, porque ele havia feito o pedido na hora do fechamento do restaurante.

 A testemunha confirmou o relato da garçonete grávida e acrescentou ainda que esta lesionou o dedo da mão esquerda e o cotovelo esquerdo, devido às agressões do empresário. Ainda segundo a gerente, outro funcionário levou uma cotovelada no peito e, na queda, sofreu uma lesão na coxa.





(Com informações do G1 CE )

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