Witzel diz que Flávio Bolsonaro deveria estar preso e afirma que Brasil vive 'uma nova ditadura' com Bolsonaro
RIO - Horas após ser alvo da Operação Placebo da Polícia Federal, o governador Wilson Witzel (PSC-RJ) fez um pronunciamento na tarde desta terça-feira, dia 26, no Palácio Laranjeiras. O governador classificou a operação como “desproporcional” e chamou a investigação de “fantasiosa”. Na fala aos jornalistas, ele voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro e disse que quem deveria estar na cadeia é o senador Flávio Bolsonaro. Durante quase cinco minutos, afirmou acusou a Polícia Federal de não fazer o seu trabalho quando a questão é sobre a família do presidente da República.
— Quero manifestar a minha absoluta indignação com o ato de violência que o Estado de Direito sofreu. Tenho todo respeito ao ministro Benedito Gonçalves, mas essa busca e apreensão foi construída com uma narrativa fantasiosa. O ministro foi induzido ao erro — afirmou Witzel que se mostrou irritado com a busca e apreensão feita pela Polícia Federal.
— Esse é um ato de perseguição política que se inicia nesse país e isso vai acontecer com governadores inimigos. O senador Flávio Bolsonaro, com todas a provas que já temos contra ele, que já estão aí sendo apresentadas, dinheiros em espécie depositado em conta corrente, lavagem de dinheiro, bens injustificáveis, ele já deveria estar preso — pontuou.
O governador disse, ainda, que vai manter sua rotina de trabalho “para salvar vidas e corrigir erros que são passíveis”.
— Vou lutar contra esse perigo que estamos passando. Inicia uma perseguição política para aqueles que ele considera inimigo. Continuarei lutando contra esse facismo que se instala no país e contra essa ditadura de perseguição. Não permitirei que esse presidente que ajudei a eleger se torne mais um ditador da América Latina — afirmou.
Confira o pronunciamento na íntegra:
"Não foram encontrados valores, não foram encontrados joias. Se encontrou, foi apenas a tristeza de um homem e de uma mulher pela violência com que esse ato de perseguição política está se iniciando no nosso país. O que aconteceu comigo vai acontecer com outros governadores que forem considerados inimigos. Narrativas fantasiosas, investigações precipitadas, um mínimo de cuidado na investigação do processo penal, levaria aos esclarecimentos necessários. Ao contrário, o que se vê na família do presidente Bolsonaro é a Polícia Federal engavetar inquéritos e vaza informações. O senador Flávio Bolsonaro, com todas a provas que já temos contra ele, que já estão aí sendo apresentadas, dinheiros em espécie depositado em conta corrente, lavagem de dinheiro, bens injustificáveis, ele já deveria estar preso. Esse sim;
A Polícia Federal deveria fazer o seu trabalho com a mesma severidade que passou a fazer no estado do rio de Janeiro, porque o presidente acredita que eu estou perseguido a família dele, e ele só tem essa alternativa de me perseguir politicamente. Acusações levianas estão feitas em relação a mim, mas tudo isso será absolutamente demonstrado de forma clara e precisa nos processos que tramitam no STJ.
Vou lutar contra esse perigo que estamos passando. Inicia uma perseguição política para aqueles que ele considera inimigo. Continuarei lutando contra esse facismo que se instala no país e contra essa ditadura de perseguição. Não permitirei que esse presidente que ajudei a eleger se torne mais um ditador da América Latina.". As informações são do Extra )
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