Aniversário do Free Fire: 10 curiosidades sobre o jogo
Desenvolvimento do jogo, envolvimento com figuras públicas e mais... confira informações curiosas sobre o battle royale da Garena
Free Fire faz aniversário de três anos neste sábado, e o ge reuniu algumas curiosidades relacionadas ao battle royale da Garena, que, com pouco tempo de vida, chegou ao status de um dos maiores sucessos entre jogos para celular. Entre as principais informações curiosas sobre o game, estão detalhes sobre a criação do jogo, as referências, o envolvimento com figuras públicas e com clubes e jogadores de futebol do Brasil, e muito mais.
Free Fire foi criado pela Garena?
O jogo foi desenvolvido pelo 111dots, um estúdio do Vietnã, que faz parte da Garena. Há uma confusão envolvendo o assunto, constantemente corrigida pela empresa, de que o game não teria sido produzido por ela - sendo apenas distribuído posteriormente. O lançamento se deu em setembro de 2017, e o sucesso da Ásia se espalhou para o Brasil, hoje visto como referência no cenário competitivo.
O que significa "Free Fire"?
Free Fire teve seu nome inspirado no termo “Free Fire Zone”, usado pelas tropas norte-americanas para se referir a uma zona de tiro livre, onde não há aliados e por isso é permitido atirar livremente, sem preocupação. O jargão, presente no manual de campo FM 6-20, surgiu durante a Guerra do Vietnã, que aconteceu entre 1955 e 1975.
Enorme audiência
O que muito impressiona no Free Fire são os números. No ano passado, a Garena revelou que o jogo atingiu a marca de 50 milhões de jogadores diários e 450 milhões registrados, sendo o terceiro jogo para celular mais baixado no mundo no trimestre de 2019. Nos eSports, os números também impressionam: mais de um milhão de pessoas assistiram simultaneamente o primeiro campeonato mundial do jogo no YouTube, o maior número na história da plataforma. No mesmo ano, o vídeo de transmissão da segunda etapa da Free Fire Pro League, campeonato nacional que fora substituído pela LBFF, atingiu 12 milhões de visualizações - mais de um ano desde a final, já são mais de 14 milhões.
Enormes cifras
E se engana quem acha que os números ficam limitados ao campo virtual. No ano passado, o Free Fire alcançou a marca de US$1 bilhão em receita desde o seu lançamento. No destaque como responsáveis pelo sucesso do jogo, aparece o pública da Ásia e da América do Sul. No campo dos esportes eletrônicos, as premiações entregues nos principais torneios também não deixam a desejar: no Mundial, a premiação total distribuída entre as equipes foi de 400 mil dólares, mais de R$2 milhões na cotação atual. No Gigantes Free Fire, último torneio internacional que aconteceu online devido a pandemia, o prêmio total foi de US$35 mil (R$191 mil).
Sentosa é real
Sentosa, uma das cidades de Bermuda, existe na vida real. Localizada em Cingapura, no sul da Malásia, a Ilha Sentosa - que significa paz e tranquilidade - está em uma área de 5 km² e atrai milhões de turistas todos os anos. Bem como o nome, o formato geográfico da ilha no Free Fire é bastante semelhante com a realidade.
Ilha de Sentosa no mapa — Foto: Reprodução/Google Maps
Sentosa no Free Fire — Foto: Reprodução/Garena
Diversos artistas brasileiros já se envolveram em projetos musicais envolvendo o Free Fire. Alok, um dos maiores DJs do mundo, produziu a música “Vale Vale”, tema do Mundial no ano passado. Durante o mesmo período, a Garena se uniu a Kondzilla, uma das principais produtoras musicais do país, e lançou a música “Zé Guaritinha”, o “funk oficial do Free Fire” uma parceria entre Mano Brown e MC Jottapê; no YouTube, o clipe oficial - que reúne também personalidades como Bruno “Nobru”, Everton “UBiTa”, Camila “CamilotaXP” e Rodrigo “El Gato” já soma mais de 52 milhões de visualizações.
O último brasileiro que se envolveu em um projeto de música da Garena foi o trapper Krawk, que no início do ano apareceu como parte do grupo musical T.R.A.P, também formado pela cantora norte-americana BJRNCK, pelo mexicano Faruz Feet e pela rapper coreana Awich. Na música “I’m On Fire”, cada artista dá voz a um personagem do jogo - no caso do brasileiro, ele interpreta o Miguel. Mesmo que nunca tenham se envolvido em um projeto musical, Djonga e FBC também possuem uma relação próxima com o Free Fire, inclusive marcando presença em eventos oficiais promovidos pela Garena para a comunidade.
DJ Alok e sua relação com o Free Fire
Indo além da criação de uma música para a competição mais importante do Free Fire, Alok tem uma relação bem próxima com o Battle Royale. Ele possui um personagem no jogo que, além das suas características físicas, também leva o seu nome e sua voz. O personagem é um dos mais populares mundo afora, principalmente pela sua habilidade de cura e velocidade de movimento, uma das mais úteis para trabalhar em equipe. Alok também participa de uma série de projetos envolvendo o Free Fire e a Garena. Recentemente, o DJ brasileiro começou a fazer transmissões ao vivo na BOOYAH!, plataforma de streaming oficial da desenvolvedora, além de promover o "Campeonato do Alok", também com apoio da Garena, que inclusive cedeu os estúdios da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF) para o evento - ainda que não seja presencial, com presença do público e dos jogadores, haverá uma apresentação de abertura nas finais.
DJ Alok se apresentou na abertura do Mundial de Free Fire caracterizado com a sua roupa no jogo — Foto: Divulgação/Garena
Personagens do jogo e semelhanças fora das telinhasFora o Alok, existem personagens no Free Fire que se parecem bastante com alguns personagens de filmes e outros jogos. Kelly, uma das primeiras lançadas no jogo, é bem parecida com a interpretação da atriz Chiaki Kuriyama (Takako Chigusa) no filme Battle Royale (2000), que inclusive serviu de inspiração para o surgimento do gênero. Maxim é bem parecido com o Mercúrio no filme X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014), enquanto Misha faz alusão a uma personagem do popular Final Fantasy XV, a Cindy; além do mesmo visual, ambas são especialistas em corridas nas duas histórias.
Ford, outro personagem do Free Fire, é bem semelhante ao Will Smith, enquanto Miguel carrega traços do Capitão Nascimento, interpretado pelo brasileiro Wagner Moura na franquia de filmes Tropa de Elite; no caso do Miguel, o personagem acabou sofrendo alterações visuais em atualizações futuras e perdeu a semelhança facil com o ator.
Will Smith/Ford — Foto: Reprodução/Gabriel Reis
Miguel antes e depois do update — Foto: Reprodução
Adam e Eve (no português, Adão e Eva), personagens iniciais, foram inspirados na história da criação do mundo contada na bíblia, sendo descritos como "os primeiros seres humanos da terra". Embora a aparência seja bem próxima da realidade no que se diz respeito aos demais citados no texto, a Garena nunca veio a público para confirmar se houve ou não inspiração nas figuras reais.Idiomas são as regiões do jogo
Mais que uma curiosidade, uma dica: a lista de idiomas disponível nas configurações do Free Fire é, na verdade, a lista de servidores do jogo. Mudando a linguagem, o jogador será direcionado para o servidor do idioma escolhido.
Free Fire e o mundo da bola
Corinthians, Cruzeiro, Santos, Vasco, Paysandu, Remo e o Sport, de Recife, são alguns dos clubes de futebol do Brasil que possuem investimento no Free Fire em suas divisões de esportes eletrônicos. Entre os citados, o mais popular é o Corinthians, que no ano passado foi campeão brasileiro e mundial no intervalo de uma semana, além de ser casa de uma das maiores estrelas do jogo no país, o Nobru. Fora os times, diversos jogadores também são engajados: Dentinho, do Shakhtar Donetsk (Ucrânia), Pedrinho, do Benfica (Portugal), Leo Pereira, do Flamengo, e Gustagol, do Internacional, são alguns jogadores brasileiros aficionados pelo jogo. Recentemente, ambos participaram de uma transmissão ao vivo na plataforma de streaming da Garena para comemorar a chegada de um novo evento ao lado de influenciadores do Free Fire.
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