Vídeos mostram desespero e correria de funcionários e moradores após rompimento de tubulação em Jati

 Equipamento rompeu na tarde de sexta-feira (21), e cerca de 2 mil pessoas precisaram ser evacuadas da área

Vídeos compartilhados nas redes sociais logo após o rompimento da tubulação da barragem no município de Jati, na região do Cariri, mostram o desespero e a correria de moradores e funcionários que estavam próximos ao local. O equipamento, que faz parte da obra de Transposição do São Francisco, rompeu na tarde de sexta-feira (21), e cerca de 2 mil pessoas precisaram ser evacuadas da área.    As informações são do  diariodonordeste.

Acompanhe abaixo os vídeos e as falas dos moradores: 

"Estourou ali em cima! Pega os carros! Bora! Bora!", diz uma pessoa que está próxima ao local no momento do rompimento. Veja a seguir. 

"Barragem do Jati acabou de estourar. O 'desmantelo' é grande", afirma um morador em outro ponto da cidade. Veja em outro ângulo abaixo. 

Após o ocorrido, a cidade ficou vazia. Moradores relataram que precisaram sair das casas às pressas, sem pegar os pertences. Muitos ficaram em abrigos ou foram para casa de familiares.

Susto e correria

José Adauto, morador de Jati, diz que presenciou o rompimento da tubulação da barragem que recebe as águas da Transposição Rio São Francisco.

"Foi um susto grande, ontem foi um filme de terror mesmo. Coisa feia, horrível, nunca vi na minha vida uma coisa daquela", conta o comerciante.

 Legenda: O comerciante José Adauto conta que não pretende mais morar em casa perto da barragem de Jati, após rompimento de tubulação

Foto: Lorena Tavares/SVM

O aposentado José Cândido de Oliveira, 75 anos, disse que estava em casa no momento do rompimento e viu as pessoas correndo pelas ruas. 

"Começou um corre-corre. Eu estava em casa, vi na estrada um monte de carro, um monte de gente correndo. A gente saiu de lá porque a gente estava correndo risco, não confiei de ficar lá. A sorte nossa é ter isso aqui(abrigo), se não 'tava' na rua. Não deu tempo pegar nada, só os documentos", lembrou.