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Polícia prende acusado de estuprar e engravidar menina de 10 anos no ES

Caso do Espírito Santo mobilizou ativistas e motivou abaixo-assinado pela autorização do aborto Foto: Shutterstock

O homem acusado de estuprar uma menina de 10 anos no Espírito Santotio da vítima, foi preso na madrugada desta terça-feira. A informação foi divulgada pelo governador do estado, Renato Casagrande (PSB). O caso ganhou repercussão nacional na semana passada e o suposto agressor fugiu depois que os abusos foram descobertos com a gestação. Ele foi encontrado em Betim (MG), segundo o portal G1.

Ainda de acordo com Casagrande, o governo capixaba dará maiores informações sobre a operação que levou à prisão do abusador ao longo do dia. O homem, de 33 anos, foi indiciado por estupro de vulnerável e ameaça e será levado para o Complexo Penitenciário de Xuri, em Vila Velha, na Região Metropolitana de Vitória, segundo o G1.    

A menina, que contou ter sido abusada desde os seis anos, estava quadro de diabetes gestacional e já tinha 22 semanas de gravidez. Segundo médicos, havia risco de morte caso a gestação fosse levada a termo. O procedimento abortivo, garantido em lei para vítimas de estupro e gravidez com risco de óbito, foi concluido na última segunda-feira.   

A criança precisou ser transferida para Pernambuco para a realização do aborto, depois que um hospital capixaba não aceitou realizar o procedimento alegando "questões técnicas". Depois da divulgação de seu paradeiro pela extremista Sara Giromini, o hospital onde a criança estava internada no Recife foi alvo de protestos de religiosos, e a família da vítima também foi alvo de intensa pressão contra o aborto.

Quando tiver alta, a menina não deverá voltar para casa. Promotor da Infância e Juventude da cidade da vítima, São Mateus, Fagner Andrade Rodrigues diz que a prioridade agora é “dar assistência digna para essa família” e encontrar um novo lar.

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) anunciou na última segunda-feira a abertura de uma investigação sobre o vazamento de informações sobre o caso. Em nota, o MPES reafirmou que a criança teve a privacidade violada, e os autores da divulgação dos dados devem ser responsabilizados.

O nome da criança foi divulgado, assim como o endereço da unidade onde o procedimento seria realizado, embora todas as informações estivessem sob sigilo. Um grupo de religiosos pró-vida se dirigiu à unidade de saúde e começou um ato contra a realização do aborto. Profissionais de saúde chegaram a ser hostilizados.     As informações são do  Extra.

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