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Motorista da Uber acusa taxistas de ameaças

Cerca de 40 condutores do aplicativo foram ao 34º distrito para dar apoio à vítima

Motoristas da Uber foram à delegacia acompanhar a condutora que foi ameaçada ( Foto: Jorge Alves )

Uma motorista da Uber prestou Boletim de Ocorrência (B.O.) na 34º Delegacia de Fortaleza, no Centro, após se envolver em uma confusão com taxistas em frente a um hospital na Avenida Aguanambi, por volta de 19h30min, na noite desta quinta-feira (17). Segundo Juliana Marta de Oliveira, 38, três taxistas fizeram uma emboscada no local e a coagiram com ameaças.
“Estava com dois passageiros e fui fechado por três taxistas. Um deles desceu e começou a me insultar dizendo que eu estava irregular, e que e não estava nem ai se eu era mulher. Me senti totalmente coagida e tive que acionar meus companheiros, além da Polícia para me sentir segura. O motorista que me ameaçou fugiu logo em seguida”, afirma a pedagoga que hoje tem a Uber como única fonte de renda.
A motorista da Uber pontua ainda que não provocou nenhum dos taxistas. "Não fiz nada demais, só estava trabalhando. Não afrontei e nem destratei ninguém para ser coagida assim. Eles fazem isso corriqueiramente. Esse é meu único emprego e lutarei até o fim. Não vou deixar passarem por cima dele porque sou mulher ou uma motorista da Uber”.  Por fim Juliana disse ainda que vai fazer um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e vai procurar seus direitos junto à Justiça.
Motoristas da Uber prestaram solidariedade à colega e a acompanharam até a delegacia, onde registrou o B.O. Os taxistas envolvidos no ocorrido não foram à delegacia. "Um taxista estava no ponto do hospital e simplesmente foi fechado mais uma vez", conta Anderson Dantas, 32, taxista há 9 anos. 
Recorrente
Juliana não é a primeira a sofrer com a situação da Uber na Capital. O colaborador do aplicativo, André dos Santos, 37, conta que teve seu carro danificado no último domingo (13), próximo à Catedral. "Eu estava com passageiros, um jovem uma senhora e uma criança e eles abriram a porta do carro pedindo pra senhora sair, a criança começou a chorar, porque vários taxistas estavam batendo nos vidros e no capô do meu carro, que ficou amassado". 
Taxistas
Ao Diário do Nordeste, o presidente do Sindicato dos Taxistas do Ceará, Vicente de Paula, disse que não comenta conflitos que envolvem motoristas da Uber e taxistas. Porém, o titular informou que o Sinditáxi não compactua com esse tipo de agressão.
 
"O Sindicato busca apenas meios legais (para evitar a Uber). Nossa orientação é que os taxisas anotem a placa e a cor do carro e encaminhem para o setor de fiscalização da Etufor", afirma.



Fonte:DN

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