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Justiça manda Receita enviar ao MP notas fiscais emitidas no nome de Flávio Bolsonaro

A Justiça do Rio determinou que a Receita Federal envie ao Ministério Público as notas fiscais emitidas entre 2007 e 2018 em nome do senador Flávio Bolsonaro e de outras oito pessoas e empresas ligadas a ele.



A Justiça do Rio determinou que a Receita Federal envie ao Ministério Público as notas fiscais emitidas entre 2007 e 2018 em nome do senador Flávio Bolsonaro, do PSL, e de outras oito pessoas e empresas ligadas a ele.


A vida financeira de Flávio Bolsonaro vai ser investigada mais detalhadamente. O Ministério Público pediu o acesso a todas as notas fiscais de mercadorias ou serviços emitidas de 2007 a 2018 em nome do senador Flávio Bolsonaro, da mulher dele, Fernanda Bolsonaro, do ex-assessor do gabinete Fabrício Queiroz e de mais seis pessoas ou empresas envolvidas na investigação.

A Justiça deferiu o pedido e determinou que a Superintendência Regional da Receita Federal no Rio encaminhe todas as notas fiscais desses investigados para o Ministério Público.

A decisão foi assinada na última quarta-feira (15) e divulgada neste sábado (18) pelo jornal Folha de S.Paulo. A TV Globo teve acesso aos documentos.

O juiz Flávio Itabaiana Nicolau disse que as notas fiscais vão possibilitar o cruzamento com os dados bancários dos principais investigados.

No mês passado, a Justiça já tinha determinado a quebra dos sigilos bancário e fiscal de 86 pessoas e nove empresas que tiveram alguma ligação com o gabinete de Flávio Bolsonaro nos quatro mandatos dele como deputado estadual no Rio de Janeiro.

Na sexta-feira (17), a defesa de Fabrício Queiroz entrou com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Rio.

Os advogados pedem a anulação da quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-assessor, da mulher dele, Márcia Oliveira de Aguiar, e das filhas Nathalia e Evelyn Queiroz.

No pedido, os advogados criticam a decisão da primeira instância, afirmando que o juiz quebrou o sigilo bancário e fiscal de 95 pessoas com fundamento único e em apenas dois parágrafos.

A defesa diz ainda que o Ministério Público investiga sem um objeto definido, atendendo a interesses políticos.

O pedido de habeas corpus ainda não foi julgado pelo tribunal. Antes dessa quebra de sigilo, o senador Flávio Bolsonaro já tinha tentado por duas vezes interromper as investigações. Mas teve a liminar negada pelo Tribunal de Justiça do Rio e um outro pedido também rejeitado pelo Supremo Tribunal Federal.

O que dizem os citados

O senador Flávio Bolsonaro declarou que decisões judiciais devem ser respeitadas, mas que não significa que ache correto o que estão fazendo contra ele, com o que chamou de campanha caluniosa.

O senador disse ainda que um pedido de envio de notas fiscais não significa que houve crime, e que não são verdadeiras as informações, de acordo com ele, vazadas pelo Ministério Público do Rio.

Flávio Bolsonaro afirmou que continua sendo vítima de seguidos e constantes vazamentos de informações contidas em processo que está em segredo de Justiça, movimento que, segundo o senador, deixa evidente a campanha contra ele para atingir o governo de Jair Bolsonaro.

O Ministério Público do Rio declarou que sua atuação é isenta e impessoal, e que no cumprimento de sua atribuição constitucional busca o esgotamento de todos os recursos legais necessários para o esclarecimento da verdade.

Nós não conseguimos contato com os outros citados na reportagem.





Fonte:Com informações do jornal nacional 

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